quarta-feira, junho 23

O abraço.

Leve o suficiente para ser carregado à qualquer lugar. Pequeno o suficiente para guardar dentro de um lugar especial no coração. Grande, porém, o suficiente para acolher, confortar e aquecer aquele que o recebe. Um fenômeno, como estrelas cadentes. Cada um é único, raro, especial. Tem o seu momento especial, seu contorno especial, sua história especial. O entrelaçar dos braços, os juntar de dois corpos, a respiração, os olhos fechados, as batidas do coração, o calor, o suor, o sorriso, o choro, o misto de sorriso e choro, o cessar do tempo, a eternidade.
Assim é o abraço. Um presente, uma invenção perfeita, uma maravilha que não é reconhecida por não ser grandiosa como as pirâmides. O abraço que celebra o encontro, o reencontro, mas que também faz parte da partida de quem não queremos ver sumir pelo horizonte. O abraço trás saudades, leva alegria. Trás felicidade, carinho, afeto. Leva o choro, a solidão, a esperança do retorno.
Se se existe algo de mais maravilhoso que já ganhei durante toda a minha vida, este foi o abraço, o seu abraço. O que fez aquecer e relaxar todos os meus músculos, fez confundir os nossos corpos, nossos sentimentos, nossos pensamentos. Tornou parte de mim e me tornou parte de você também. E se eu puder devolver-lhe, sei que não ficará triste, pois esse é o único presente interminável, eterno. Tanto na lembrança como nos confins da alma.




Pense o que você quiser. (Y)

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